Dia 12 de Maio
Carta 05
v128. Para descobrir a sua verdadeira FONTE do SER, peço a você que avalie a inimaginável e indescritível complexidade e diversidade de trabalho intencional, claramente evidente nos pinguins e nos porcos. A mente humana pode reproduzir qualquer das atividades mais básicas no sistema digestivo, por exemplo, que rapidamente reúne as enzimas requeridas e os hormônios necessários para a digestão?
v129. Como a mente finita, que é incapaz de perceber claramente o verdadeiro processo criativo governado pelo conhecimento instintivo, ousa declarar explicitamente,– desafiando a contradição – que compreende as verdadeiras origens da criação e as forças que deram forma à criação? Que arrogância! Esses homens somente podem pensar segundo o que dizem os seus olhos.
v130. Vejo a ignorância científica atual com compaixão amorosa, com certo grau de divertimento e um grande desejo de alfinetar seu orgulho, pois, enquanto alguém não questionar sua autossatisfação e posição de infalibilidade, o verdadeiro casamento entre as Eternas Verdades e o conhecimento científico humano não poderá acontecer. Porém terão que fazê-lo, ou a evolução espiritual humana ficará paralisada.
v131. Os cientistas têm a mente excessivamente cheia de conhecimento livresco “especializado”, de fórmulas e equações aceitas, e tem também uma grande necessidade de aprovação e reconhecimento dentro da comunidade científica, o que impede a penetração mística de Inteligências Mais Elevadas.
v132. Peço aos leitores destas Cartas que formem uma associação para em meu nome desafiar a Ciência e perguntar: Em que momento da evolução do “mundo material” a CONSCIÊNCIA foi percebida pela primeira vez?
v133. Repito, e digo isso seriamente: pergunte ao cientista em que momento da evolução do mundo percebe-se pela primeira vez a “consciência”? Na célula viva? Se a resposta for a célula viva, pergunte se a consciência já era perceptível nas moléculas vivas, que se combinaram para formar a célula, e se envolverem em uma membrana tão inteligentemente desenhada que permitia o consumo de alimento selecionado e o descarte de resíduo tóxico.
v134. Como ela reconhecia o resíduo tóxico? E se se aceitar que a consciência poderia estar presente nas moléculas vivas, não seria necessário perguntar se as propriedades químicas que formaram uma molécula viva não teriam possuído elas mesmas a “consciência” que finalmente as impulsionou e projetou em uma combinação viva para formar uma molécula? E tendo retrocedido até este ponto nas origens da existência – as propriedades químicas – ainda seria necessário perguntar por que a consciência deveria se tornar uma presença viável somente dentro das substâncias químicas – por que não nos elementos nos quais a individualidade tomou forma pela primeira vez? E se se aceitar que ela estaria nos elementos, por que se deveria negar que a “consciência” impulsione as partículas elétricas para formar os elementos? É racional negar tal possibilidade?
v135. E tendo chegado a tal possibilidade, não se deveria ir mais longe e perguntar de onde vem o eletromagnetismo? Qual é a “realidade” da eletricidade, para além dos raios de luz intensos agora descritos pela ciência como fótons e elétrons? E qual é a “realidade” do magnetismo para além das energias gêmeas de “ligação e rejeição” – estes impulsos de energia que trouxeram a estabilidade e ordem ao caos?
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