Dia 02 de julho
Carta 06
v254. Você pode “ver” o quanto as crenças são “terrestres e humanamente concebidas”? Graças ao sentimentalismo e à promessa de uma “viagem gratuita ao céu nos calcanhares do Salvador”, as crenças tornaram-se uma estrutura religiosa humanamente concebida para consagrar o império da Igreja dentro dos impérios terrenos – Roma, Áustria, Espanha. As crenças foram o pretexto para a tortura sistemática, a morte na fogueira e a execução dos dissidentes. Elas também inspiraram as guerras entre nações.
v255. Porém, a “percepção espiritual” e a “criatividade” também surgiram de algumas dessas crenças e contribuíram muito para a existência nestes dois milênios. Essas crenças motivaram a construção de catedrais e igrejas, monastérios e conventos, dando às pessoas um propósito estável, a habilidade de expressar seus dotes artísticos e fornecendo trabalho para os menos talentosos.
v256. Elas também permitiram a milhões de consciências acessarem os reinos mais elevados de belos pensamentos e amor. Além disso, foram o ímpeto por trás do misticismo e a iluminação das almas espirituais que chegaram a ver a Realidade que estava oculta por trás das crenças.
v257. Enquanto tudo isso se passava, as crenças também criaram as condições para o desenvolvimento de hierarquias de superioridade religiosa com imensa pompa e riqueza. Estes são edifícios criados com os “impulsos do ego”, concebidos pelo ser humano e, portanto, totalmente falsos de um ponto de vista espiritual.
A VERDADE em relação ao “PECADO”
v258. É preciso compreender que, ao longo dos séculos, as pessoas sentiram que certas facetas do comportamento humano eram prejudiciais para o bem-estar dos outros. Elas tinham testemunhado assassinatos, roubos de mulheres e de bens alheios, causas de grande dor e sofrimento para a comunidade, tornando a vida difícil, às vezes intolerável.
v259. Concluiu-se então que, com certeza, aqueles comportamentos deviam ser contrários à vontade daquele que chamavam “Deus”.
v260. Assim, deram àqueles comportamentos o nome de “pecado” e os definiram como sendo o “mal”. Finalmente, os profetas concluíram que tal comportamento aberrante devia originar-se de uma força “malévola”, oposta a Deus e a chamaram de “Satanás”.
v261. As pessoas ameaçaram e castigaram umas às outras, na crença de que os “pecados” eram maus e de que seu “Deus” castigaria os homens pelas maldades contra os outros. Até hoje se pratica esse comportamento nas igrejas. Os líderes religiosos tentam controlar as pessoas pelo medo.
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