Dia 3 de Junho
Carta 06
v23. Quando você nasceu, ao ser separado do conforto do útero que o guardava, seus instintos de sobrevivência, impregnados com o profundo conhecimento original do “ser criado” existente em cada célula viva de seu corpo, o levaram a respirar e o tornaram consciente de um vazio e de uma perda emocional, que você sentiu como um vazio físico e uma necessidade de nutrição física.
v24. E assim nasceu o choro de seu ego. Quando chorava, sua mãe lhe dava de mamar, o que era profundamente satisfatório, – tanto física como emocionalmente. Quando suas necessidades eram plenamente satisfeitas, podia voltar a um estado de equilíbrio no sono.
v25. Quando você despertava desse equilíbrio, sentia uma sensação de insegurança (o equilíbrio estava agora dividido em conhecimento mental e emocional). Você recordava que sua mãe e seu leite representavam a satisfação da necessidade de segurança, e assim você chorava de novo. Então as suas necessidades eram satisfeitas novamente. Assim se desenvolveram os seus impulsos do ego.
v26. Você às vezes chorava, e humanamente decidiam que ainda não era hora de alimentá-lo, deixando-o chorar durante algum tempo. Isso trouxe para você a consciência de que as necessidades nem sempre eram satisfeitas de imediato e que havia a necessidade de se adaptar.
v27. Você escolhia a raiva e chorava com mais força – ou escolhia a aceitação. Sua escolha de reação dependia das características do “impulso do eu/ego” gravadas em sua consciência ao nascer.
v28. Nenhuma das formas de impulso do ego deve ser condenada ou julgada. Elas são o resultado natural do Fator Criativo do Eu, que assegura a INDIVIDUALIDADE. Como expliquei em minha última Carta, o EU/EGO é o GUARDIÃO da INDIVIDUALIDADE.
v29. Se você não tivesse sido infundido com esse impulso para “chorar” pelo que deseja para ser feliz, ou de recusar o que o entristece, você estaria à beira da não-existência. Se não saísse correndo ou pedisse ajuda quando estivesse em perigo – poderia morrer. Se não tivesse chorado – “exigindo” alimento – ao nascer, poderia ter morrido de fome. Se não tivesse acolhido com prazer o leite ao mamar, se aninhando afetuosamente à sua mãe, talvez nunca tivesse desenvolvido uma carinhosa proximidade e ligação com ela.
v30. Sem o IMPULSO do EU/EGO não haveria criação, nem individualidade, nem satisfação das necessidades, nem proteção, nem respostas calorosas e nem amor humano. Sem o IMPULSO do EU/EGO não haveria autodefesa, nem autoproteção, nem sobrevivência.
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