Dia 6 de Junho
Carta 06
v46. É necessário que os pais e os mestres sinalizem à criança, muito claramente, que as outras pessoas do mundo também têm necessidades, seus direitos sobre suas posses, seus desejos de paz e prazer. Ninguém, criança ou adulto, tem o direito de perturbar outra pessoa com a finalidade de obter a sua própria satisfação!
v47. Se uma criança bate em outra e isso a faz chorar, é natural que a criança agredida, pelo impulso de seu ego, queira reagir de volta – ela está programada para defender-se do outro. Isso requer que pais e mestres ensinem às crianças que a vingança em um conflito somente o aumenta, trazendo mais dor para cada criança e, por esta razão, a vingança não tem sentido algum.
v48. O melhor é optar pelo RISO e contornar a situação. E em lugar de permitir que continue na mente a irritação e a dor, é melhor levar o problema à CONSCIÊNCIA DIVINA em oração, pedir que a dor seja removida de sua consciência, e buscar um modo de reconciliação.
v49. É necessário também ensinar à criança a tirar tempo para compreender que ela e a outra criança são igualmente nascidos do Momento Divino. Quando uma criança é espiritualmente receptiva, pode converter em hábito o processo de identificar sua afinidade espiritual com as outras crianças e com todo ser vivo, e reconhecer que os “direitos dos demais são iguais aos seus próprios”; assim ela terá recebido o maior dom espiritual possível.
v50. Desta maneira, enfraquece-se o impulso egoístas do ego pela prática e aplicação diária do amor inspirado, enquanto o “Eu original” da criança permanece forte e seguro de si mesmo.
v51. Deve-se ensinar à criança os benefícios do riso, que descreverei e explicarei em uma das próximas Cartas.
v52. Portanto, o ensino qualificado e sensível é absolutamente necessário para levar a criança a considerar os direitos dos demais como – IGUAIS AOS SEUS PRÓPRIOS DIREITOS. Esta é a lei espiritual que deveria predominar no lar e nas escolas.
v53. Qualquer outra lei que julgue as circunstâncias é defeituosa e sem equilíbrio.
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