Dia 7 de Maio
Carta 05
v86. O acesso à Verdade eterna e à sabedoria universal estará sempre bloqueado e ela permanecerá encerrada unicamente dentro das amarras da razão – razão esta que é somente o produto da atividade finita das células do cérebro.
v87. É a verdadeira natureza do ESPAÇO o que eu quero apresentar a você – porém antes de fazer isso, devo primeiro chamar sua atenção para perguntas altamente pertinentes.
Através dos tempos, muito do trabalho do eletromagnetismo tem aparecido à mente, à visão e ao tato das entidades vivas como alguma coisa sólida e imutavelmente durável. Acreditava-se que o metal, a madeira, a rocha, as entidades vivas, todas eram compostas de “matéria” sólida, inanimada ou viva. Com tal crença em um universo sólido, é natural que os antigos profetas místicos tenham concebido um “Indivíduo Poderoso”, possuindo o enorme poder de criar todas as substâncias sólidas do universo. Ao visualizar tal “Indivíduo Poderoso”, era natural que eles percebessem uma figura “Majestosa” de controle universal, que possuía uma natureza de retribuição quando confrontada com o comportamento da humanidade, a qual havia produzido uma sociedade turbulenta.
v88. Nem os profetas da antiguidade, nem a ciência de hoje, se aproximaram da Verdade da Existência. Ambos têm passado longe da Verdade.
v89. A ciência diz que a vida começou quando, de uma maneira inexplicável, uma combinação correta de reações químicas produziu uma molécula capaz de fazer cópias de si mesma, provocando mais reações químicas. Tal descrição da enorme e abundante complexidade e poder da FORÇA da VIDA como sendo perceptível porque é “capaz de duplicar a si mesma” revela o empobrecimento básico da percepção e do pensamento científico que produziu tal teoria!
v90. Além disso, permanece sem ser questionada cientificamente a sugestão de que a combinação de elementos químicos “inanimados”, que se reuniriam de modo específico – acidentalmente, – poderia produzir tão assombroso resultado de “autoduplicação”.
v91. Isso ocorre por que a mente humana finita, e mesmo o pensamento científico, não pode lidar com um acontecimento tão estranho como a “autoduplicação” espontânea2. Isso é por demais sugestivo de um acontecimento mágico – de alguma intervenção de uma fonte inimaginável, a qual os cientistas não ousam considerar por medo do ridículo.
v92. Este “consenso de cordeiros”3 é considerado mais científico do que produzir teorias “inspiradas”, as quais são bloqueadas pelas leis materialistas que a ciência estabeleceu para si mesma.
v93. Este bloqueio ao progresso científico futuro impedirá que a ciência investigue devidamente o reino da mente e do espírito, até que algum cientista iluminado desafie as convenções e se atreva a cruzar as fronteiras entre “o que é visível e o que é invisível”.
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