Dia 10 de janeiro

 

Dia 10 de janeiro

Carta 01

v76. Aquela era uma tarefa impossível já que eu era, acima de tudo, um individualista de comportamento indisciplinado. Fiquei ressentido com as orientações de minha mãe e sua tentativa de disciplinar-me.

v77. Como jovem, tornei-me impossível de controlar – um verdadeiro rebelde! Rejeitei a adesão incondicional de minha mãe à fé e tradições judaicas, preferindo o riso às atitudes hipócritas. Recusei-me a aprender um ofício que me confinasse à rotina.

v78. Escolhi misturar-me com todo o tipo de gente das classes mais desfavorecidas, bebendo com eles, conhecendo prostitutas e me divertindo, conversando, discutindo, rindo e sendo um ocioso.

v79. Quando precisava de dinheiro, ia trabalhar nos vinhedos por um dia ou dois ou fazia trabalhos que me pagassem o suficiente para comer e beber, propiciando-me o lazer que desejava.

v80. Apesar de todos os meus defeitos como ser humano, minhas atitudes descuidadas e indolentes, minha obstinação e determinação egocêntrica para pensar minhas próprias ideias sem me importar com o que os demais pudessem pensar a meu respeito, eu tinha uma profunda preocupação com as pessoas.

v81. Eu era profundamente emocional. Em palavras atuais eu seria chamado de “hiper-reativo”, “hiper-emotivo”. Tinha um coração caloroso, compassivo e empático. A presença da doença, da aflição e da pobreza me comoviam profundamente.

v82. Era um acirrado defensor daqueles que você chama de “desamparados”8. Poderia se dizer que eu era “gente do povo”. Vivi muito perto dele em um espírito de companheirismo, escutando suas aflições, compreendendo-o e me importando.

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