Dia 11 de Fevereiro

 

Dia 11 de Fevereiro

Carta 02

Respondi que não havia recebido formação médica, mas que poderia ajudá-lo.

v75. Ao chegar em sua casa – de pedra, grande e bem construída, o que indicava boa situação social e prosperidade – levou-me até seu marido dizendo: “Este homem diz que pode ajudar nosso filho.” Melancólico, o homem inclinou a cabeça e não disse nada. A mulher, que se chamava Miriam, afastou-me dizendo que ele estava aflito e muito zangado.

v76. — O rapaz é nosso único filho entre muitas filhas e ele culpa Deus pela doença do garoto. Miriam começou a chorar. Se ele fala assim contra Deus, que outros problemas cairão sobre nós? – perguntou-me.

— Tranquilize-se – disse-lhe. Logo verá que seu filho ficará bem novamente.

v77. Ela olhou-me com dúvidas, mas levou-me até o quarto onde o rapaz estava. Fazia calor e o ambiente estava sufocante, cheio de gente, bem intencionada e triste, conversando. Pedi à mãe para esvaziar o quarto, mas os visitantes resistiram. Eles queriam ver o que aconteceria e somente saíram do quarto contrariados quando Miriam chamou seu marido para falar com eles.

v78. Podia escutá-los discutindo com o pai no quarto ao lado. O que este homem achava que poderia fazer, se o médico já havia declarado ser incapaz de ajudar o rapaz? O pai veio até o quarto para ver por si mesmo.

v79. Seu filho estava mortalmente pálido, com muita febre. A mãe explicou que ele não podia engolir a comida e que estava com o intestino solto. Ele havia estado assim por vários dias e tinha perdido muito peso. O médico disse que nada mais poderia ser feito. Ele provavelmente morreria.

v80. Coloquei as mãos sobre a cabeça do rapaz e orei sabendo, e silenciosamente dando graças com todo o coração, que o “Pai” VIDA fluiria pelas minhas mãos para dentro de seu corpo. Desta forma o trabalho de cura se realizaria. Senti um calor extremo e um formigamento em minhas mãos e o Poder vertendo para seu frágil corpo. Fui inundado por uma alegre gratidão. Como era grandioso e maravilhoso o “Pai Vida”, quando liberado para fazer o seu trabalho natural de cura!

v81. Sua mãe e seu pai, olhando ansiosos para ver o que aconteceria a seguir, seguravam a mão um do outro e observavam com muita atenção. Quando eles viram a cor do seu filho mudar, do branco para um rubor mais sadio, exclamaram com espanto e alegria. Depois de algum tempo, o rapaz levantou seu olhar para mim, dizendo claramente:

— Agradeço, estou bem melhor agora. Estou faminto e quero algo para comer!

v82. Sua mãe riu de felicidade e o abraçou apertado, mas estava um pouco apreensiva.

— Não posso dar comida a você, filho meu. O médico ficaria zangado.

Ela havia sido avisada para não dar comida a ele, somente água. Eu sorri e disse:

— Ele está curado. Pode dar pão e vinho a ele, que não fará mal!

v83. Seu pai, Zedekias, estava maravilhado de alegria e gratidão. Depois de abraçar o seu amado filho, voltou-se para mim e apertou minhas mãos calorosamente. Ficou dando tapinhas em meus ombros enquanto balançava sua cabeça, incapaz de falar devido às lágrimas que escorriam por sua face.

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