Dia 12 de Setembro

Dia 12 de Setembro

Carta 09

 v31. Como poderia ser isso, perguntavam, se as aves eram sacrificadas regularmente no Templo para pagar os pecados dos homens? Moisés teria estabelecido tais práticas sagradas de sacrifícios com o fogo, se as aves e os animais tivessem alguma importância aos olhos do Todo Poderoso?

 v32. Eu ficava impassível diante de seus ataques verbais. Eles só tinham a convicção da tradição Judaica para apoiar as suas afirmações – enquanto minha mente havia sido impregnada com o verdadeiro conhecimento da existência em si, durante as minhas experiências iluminadas no deserto.

 v33. Foi-me dada a compreensão da universalidade e da BOA VONTADE criadora do “Pai” que me permitiu perceber e fazer coisas que nenhum Sumo Sacerdote, Fariseu, Saduceu ou Escriba jamais poderia fazer.

 v34. Uma vez que eu compreendia a natureza de nossa FONTE do SER, poderia com confiança impor as mãos sobre um homem paralítico e levantá-lo, restituindo a sua plena saúde. Quem poderia comparar esses conhecimentos com as ridículas leis tradicionais dos Sacerdotes?

 v35. Os Sacerdotes, os Fariseus e todo o resto desses religiosos embusteiros sabiam que nenhum deles poderia fazer tais coisas e, por essa razão, odiaram-me quando desafiei sua autoridade, detestaram-me pela minha força diante da oposição e insultaram-me por atrair as multidões quando alguma cura era feita e ninguém poderia negar.

 v36. Aí estava, em plena luz do dia para que todos pudessem ver, um ato de amor que os Sacerdotes asseguravam que somente Deus poderia fazer – portanto eu deveria ser filho de Satanás! E ainda mais, não viam a cura como um ato de amor, mas como uma inexplicável blasfêmia e usurpação do papel “de Deus”.

 v37. Acusaram-me de “vangloriar-me” dos meus poderes mágicos, mas não podiam dizer-me como eu havia adquirido tais poderes e, portanto, decidiram que eu deveria ser um filho de Belzebu.

v38. Agora que expliquei a situação, deve ficar claro para você que lê estas palavras – como era claro para mim naquele momento na Palestina – que a hierarquia inteira do Judaísmo era composta por homens autocentrados, confusos e cheios de auto importância que viveram unicamente de acordo com as normas e leis.

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