Dia 14 de Janeiro

 

Dia 14 de Janeiro

Carta 01

v112. Além disso, a aparência de tudo poderia ser profundamente afetada pela atividade do pensamento humano.

v113. Compreendi que não havia nada sólido no universo, que tudo o que era visível estava manifestando um “estado de consciência” diferente, que determinava a composição e a forma do “cintilar das partículas”.

v114. Portanto, toda forma exterior era uma expressão da consciência interior. Compreendi que a VIDA e a CONSCIÊNCIA eram um e a mesma coisa. Era impossível dizer “Isto é VIDA” e “Aquilo é CONSCIÊNCIA”.

v115. A Consciência era a Vida e a Vida era a Consciência e era o “Poder Criativo” de ambas, “MENTE UNIVERSAL DIVINA” mais além, dentro e por trás do universo.

vv116. Compreendi que as pessoas davam grande importância à individualidade e à forma. Elas não podiam imaginar uma mente ou inteligência operando de modo efetivo senão por meio da forma individual.

v117. Por isso, os Judeus haviam criado uma imagem mental de um imenso ser supremo, tendo todos os atributos positivos e negativos do ser humano.

v118. Desta forma era possível para os profetas acreditarem em – e falarem da – ira de Jeová, ameaças e castigos e da vinda de enfermidades e pragas em resposta à desobediência humana. Mas percebi que estas imagens mentais eram mitos. Elas não existiam.

v119. Percebi que, em qualquer dimensão da existência, era a MENTE – a inteligência manifestada – que era o fator mais importante no que se refere à criação e ao homem em si. De modo que se deveria reescrever o Gênesis assim: antes da criação – era a MENTE UNIVERSAL – o Poder Criativo dentro e por trás da criação em si.

v120. Tendo “visto” tão claramente, para além de toda a discussão, que o Poder Criativo da MENTE UNIVERSAL estava em todo lugar, no infinito do céu e ativo dentro de formas terrenas, fui impulsionado interiormente a olhar ao meu redor. Olhei e vi apenas cascalho e pedra. Então, subitamente me foi apresentada a imagem de uma bela paisagem, na qual crescia todo tipo de plantas, arbustos e árvores, aves sobrevoando as árvores e animais pastando na relva.

v121. Assistindo a esta visão com admiração, “vi” que as plantas e árvores, cada uma delas – e sim, mesmo os pássaros e os animais – na realidade eram compostos de centenas de infinitas comunidades de minúsculas entidades trabalhando sem parar (seus cientistas modernos as chamam de “células”), em um espírito de total harmonia e cooperação, para produzir a substância e os diversos órgãos dos sistemas internos e o aspecto exterior das entidades vivas e completas.

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