Dia 18 de Março

 

Dia 18 de Março

Carta 03

v93. Isso está sendo escrito num dia de Sexta-Feira Santa e vim especialmente para falar acerca de minha crucificação. Vim para dizer que você deve abandonar todo o drama referente à recordação daquele dia. Morri – e isso foi, para mim, uma libertação maravilhosa.

v94. Já é tempo de que as pessoas acordem de seu longo, longo sonho e compreendam a existência como ela realmente é – e a verdade a respeito de minha crucificação, a qual esteve oculta até este momento. Na Sexta-Feira Santa, ano após ano através dos séculos, pelo mundo todo, foi criado um “estado de ser de consciência” traumática e contaminada. Este estado está tão longe da dimensão espiritual da CONSCIÊNCIA CRIATIVA UNIVERSAL quanto o inferno está distante do céu.

v95. Agora escolhi reviver minha vida sobre a Terra no personagem de “Jesus” através da mente de alguém recebe minhas palavras. Isto tem como finalidade ajudar o mundo a avançar rumo a uma nova fase de desenvolvimento espiritual/mental.

v96. Por isso, peço àqueles que possam receber minhas palavras que abandonem esta prática de recordar minha morte e de exercitar a “abnegação”8 física durante o jejum da quaresma para recordar meus quarenta dias no deserto. Como você pode perceber pelo que digo, meus dias no deserto foram de grande felicidade e bem-aventurança espiritual.

v97. Muitos acontecimentos de grande significado espiritual ocorreram justamente antes de minha morte. Eles são exemplos magníficos das grandes Leis Cósmicas em ação dentro de sua dimensão de existência. Agora estou lhe dando uma breve narrativa desses acontecimentos importantes. ***Meu propósito é o de iluminar completamente sua mente e dar conhecimento mais além de qualquer conhecimento recebido por qualquer outra pessoa em seu universo.

v98. Quando comecei a preparar os meus discípulos para a minha morte que se aproximava, tive uma tarefa terrivelmente difícil. Custava muito a eles conter o choque e o assombro. Pensar que eu seria crucificado como um criminoso comum era repugnante, inexprimível e, além disso, não queriam me perder de vista.

v99. Tinha-os chamado para seguir-me e abandonar suas vidas, as quais tinham sido bastante prósperas. Tinham abandonado suas famílias e seus lares para refazer suas vidas ao meu lado e de meu trabalho. Tinham se orgulhado de meu caminhar pelas cidades. Tinham estado dispostos a juntar-se a mim e eram conhecidos como meus discípulos, apesar da rejeição e a dura crítica dos Líderes Religiosos.

v100. E mais ainda: amavam-me e respeitavam-me tanto pela forma como eu vivia meus próprios ensinamentos como pela maneira como curava tantas pessoas com compaixão e pelo consolo que trazia às suas vidas desventuradas. Acreditavam verdadeiramente que eu era o Filho de Deus. Como o Filho de Deus podia acabar na cruz? – perguntavam-se. Aumentava o espanto com cada pergunta. Era impensável.

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