Dia 23 de Fevereiro

 

Dia 23 de Fevereiro

Carta 02

v174. Eu verdadeiramente acreditava que, se pudesse demonstrar às pessoas tudo aquilo que me havia sido dado a compreender, perceberiam sua loucura anterior e se esforçariam por mudar sua forma de pensar e colocar o pé na direção do Caminho da Vida que conduz ao Reino dos Céus. Para este fim, eu estava disposto a dar minha vida.

v175. Por causa da interpretação errônea atribuída à minha missão pelos mestres Judeus, minha verdadeira mensagem foi distorcida até não ser mais reconhecida.

v176. O propósito destas Cartas é o de trazer às pessoas desta Nova Era a verdade sobre o que eu realmente falei para as multidões na Palestina. Portanto, voltando ao relato daquela época, deixe-me retroceder a um dia especial que deu frutos entre meus ouvintes e que produziu uma impressão duradoura nas mentes de meus discípulos.  Assim, para mim também esse foi um dia especialmente significativo. Eu me distanciei por um tempo da pressão das pessoas, indo às colinas orar e meditar, buscando recarregar minhas baterias espirituais, fazendo uma profunda, forte e mais poderosa conexão com o “Pai” dentro de mim. Esta conexão era tão rapidamente obscurecida no interior de minha consciência, quando estava ocupado entre as multidões, que eu estava exausto.

v177. Chegando à caverna que utilizava quando me encontrava naquela área, puxei um pedaço de pano que ficava escondido sob uma pedra e me deitei para dormir. Ao invés de dormir, no entanto, senti imediatamente o fluxo da Vida Divina, o “Pai”, e o cansaço foi dissolvido enquanto meu corpo era carregado com o Poder que é a Fonte Criativa de Todo o Ser.

v178. Fui elevado em consciência no interior de uma Luz dourada e, enquanto viajava para o alto dessa Luz, ela subitamente mudou para o mais puro branco e eu soube que, em consciência, estava nos portais do Equilíbrio, que é o Eterno, o Universal, a dimensão Infinita que está além de toda concepção da mente humana. Observei a LUZ, mas eu não fazia parte DELA, nem ELA estava poderosamente dentro de mim, uma vez que esta era a dimensão “DEUS” do vazio, da não forma do Equilíbrio Universal. Mas ELA se comunicava comigo e infundia-me com seu brilhante AMOR. Isso mais uma vez gravou em mim que ELA era o “Processo Criativo – Aperfeiçoador – Curador” AMOR que governa toda a existência.

 v179. Sabia que onde quer que houvesse necessidade, haveria satisfação, como o constante fluir das águas que enchem um lago. Onde reinava a miséria, haveria alegria porque era a NATUREZA do Universal mover-se para o interior de cada coisa viva que tem necessidades, para trazer satisfação e alegria.

v180. Eu sabia que, onde não houvesse crescimento, surgiriam as circunstâncias para promover o crescimento.

 v181. Eu sabia que, onde houvesse um sentimento de fracasso, desafios seriam providenciados para estimular as pessoas ao sucesso e à autoconfiança.

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