Dia 23 de Julho
Carta 07
v126. O que estou dizendo será muito discutido pelos seus cientistas – estou me referindo às almas daqueles seres “terrenos” cujo intelecto está suficientemente evoluído para debater e decidir sobre uma linha de conduta e – mesmo com uma compreensão parcial – responder intuitiva e inteligentemente ao que está acontecendo no ambiente.
v127. Essas entidades mais avançadas de todas as espécies são os gênios de sua raça. Não julgue o desenvolvimento interior de qualquer espécie, humana ou outra, pelo seu corpo físico exterior. Todas as coisas vivas são individualizadas a partir da mesma Vida Divina.
v128. Algumas psiques são capazes, graças aos seus campos mentais/emocionais mais espiritualizados, de rivalizar com a consciência egocêntrica e empreender atos atenciosos e cuidadosos que apenas podem proceder dos impulsos da alma provenientes da Realidade Divina. Portanto, é preciso ter o maior respeito e consideração por todos os seres vivos.
v129. Onde as espécies evoluíram até o ponto de formular ideias e pensamentos claros e de expressá-los em sons e palavras, – e onde o desenvolvimento espiritual da psique pôde penetrar na consciência egocêntrica – a psique começa a perguntar: “Isso é tudo o que há na vida? Quais são os nossos propósitos na vida?” e etc.
v130. Quando isso ocorre, a alma está começando a imprimir na psique uma necessidade urgente de querer alcançar a Fonte de seu Ser, a qual sabe por instinto que existe e que é seu verdadeiro lar e lugar de descanso. O anseio oculto, mas permanente, da alma de reunir-se com a Fonte de seu Ser pode então ser sentido pela psique.
v131. Se há pessoas que nunca alcançam esse desenvolvimento vital em suas vidas, é por que os processos mentais/emocionais de seu ego estão tão fortemente voltados para o exercício da inteligência e da razão que, quando outras pessoas fazem perguntas como: “Como começou a vida? Existe Deus? Como foi concebido e criado um universo tão maravilhoso?”, o ego do incrédulo e daquele que não é um buscador, consciente apenas de sua própria onipotência, se propõe a refutar que exista alguma dimensão que esteja além daquela onde a Terra tomou forma.
v132. Ele renega a voz da alma, retransmitida pela psique, e a cada argumento encerra-se mais firmemente nas percepções do mundo visível e material que representam a sua única segurança.
v133. Assim, a alma fica encarcerada nas cadeias mentais/emocionais eletromagnéticas do ego e a mente humana permanece convencida de que a alma não existe, – e que a dimensão terrena da existência e a força vital física são as únicas realidades.
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