Dia 8 de Fevereiro

 

Dia 8 de Fevereiro

Carta 02

v51. Estava mal-humorado quando se afastou. E eu sabia que ainda que tivesse sentido alívio da dor, não havia gostado de que eu fosse capaz de ajudá-lo. Senti seu ciúme.

Minha irmã havia queimado sua mão e outro irmão muitas vezes se queixava de fortes dores de cabeça. Fui capaz de curar os dois.

v52. Meus irmãos começaram a caçoar a respeito dos meus “poderes mágicos”. Perguntavam-se que mal eu poderia fazer a eles, se me irritassem. A tensão em casa aumentou e senti a tristeza de minha mãe, que ansiava pela paz no lar.

v53. Mas ela viu mudanças em meu comportamento e sentiu-se reconfortada. Eu estava mais tranquilo, visivelmente controlava minhas prováveis explosões, continha minha energia, refreava minha impaciência e já não discutia mais.

v54. Tornei-me mais atencioso, ouvindo suas queixas de mulher, ajudando-a em casa, consertando os móveis quebrados, caminhando pelas colinas até fazendas distantes para encontrar as frutas e verduras que ela queria. Cheguei a amá-la com ternura e compaixão, como uma mãe deve ser amada.

v55. Um dia ela se aventurou a perguntar-me:  Você ainda acredita que Jeová seja um mito— Jó disse que, se Jeová retirasse sua respiração, toda a carne viria abaixo. Este é o “Jeová” que vi e em quem acredito.

— Ninguém viu a Jeová! – disse ela com firmeza.

— Eu vi AQUELE que criou todas as coisas – respondi calmamente.

v56. Eu O chamo de “Pai” porque ELE é AMOR PERFEITO; um AMOR mais perfeito que o de uma mãe – acrescentei, sorrindo para ela. ELE trabalha dentro, através e para toda a SUA criação. É o “Pai” em mim quem tem trazido as coisas de que você necessita em casa e que curou a meus irmãos e irmãs tão rapidamente.

v57. Eu podia ver que ela estava começando a entender um pouco do que eu dizia.

— E o que é o “castigo”?, perguntou-me. — Não existe “castigo” da forma como o compreendemos. Nascemos para nos comportarmos da forma como o fazemos.

v58. Temos que encontrar uma maneira de superar nossos pensamentos e sentimentos humanos, porque estes nos separam da proteção do “PAI” e nos trazem as doenças e a miséria. Quando tivermos aprendido a superar o “eu”, então entraremos no Reino dos Céus.

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