Lição 12 - AS MOTIVAÇÕES QUE NOS FAZEM POSTERGAR NOSSAS DECISÕES
1. Normalmente temos receio de tomar decisões. Em muitas situações procrastinamos certas decisões por medo do desconhecido.
a- Nossas decisões podem mudar nosso futuro para melhor ou pior, por isso tememos. No entanto, precisamos ter consciência de que as decisões precisam ser tomadas.
b- Quando não se toma decisão nada de bom pode acontecer. Acontece é que as nossas decisões são motivadas com o intuito de evitar futuras dores, ou propiciar prazer ou satisfação.
c- Daí vem à pergunta: e se acontecer o contrário? Todas as nossas decisões, normalmente, tem como consequência o prazer ou a dor, a decepção ou a satisfação, momentos felizes ou infelizes, sucesso ou fracasso, elogios ou criticas.
d- Como parece mais cômodo ficar com está, sem nenhuma decisão, decidimos a não tomar nenhuma decisão; assim evitamos possíveis incômodos.
1) É melhor tomarmos uma decisão errada e fracassarmos, do que nunca fracassarmos, por nunca termos tomado uma decisão.
2. Claro que na maioria das vezes essas dores são imaginárias e fictícias. Dores criadas pela nossa imaginação.
a- Todos nós tememos o desconhecido. O desconhecido virá de qualquer forma, com ou sem as nossas decisões, mas não queremos correr o risco de contribuir em relação qualquer episódio desagradável que venha acontecer em consequência das nossas decisões erradas.
3. Quando se trata da mudança de nossos pensamentos, também temos o mesmo problema. Na nossa mente há caminhos formados pelos nossos pensamentos repetitivos.
a- De tanto repetirmos os mesmos pensamentos e consequentemente seus atos, criamos caminhos que facilitam o nosso comodismo.
b- Tais caminhos são bem conhecidos por nós, bem como suas consequências, nada de desconhecidos. Isso é cômodo. Mesmos pensamentos, mesmos sentimentos, mesmas consequências.
4. Mas quando estamos diante de uma situação na qual precisamos tomar uma decisão para que haja alguma mudança na nossa trajetória, já imaginamos que lá na frente o desconhecido pode nos surpreender com alguma coisa desagradável.
a- Algo que possa nos trazer reprovação das pessoas que mais amamos. Apesar da nossa incerteza da reprovação dos ente queridos, por causa de possibilidade fictícia, nossa mente pode nos levar a outra direção; a direção de não tomarmos nenhuma decisão. Assim evitamos a dor.
b- Nossa mente prefere o caminho mais conhecido, o de ficar quieto ou fazer as mesmas coisas que não dependam de decisão, pois assim achamos que não corremos nenhum risco.
5. As nossas decisões são sempre pautadas no padrão daquilo que acreditamos ser a verdade absoluta, baseado no conhecimento que adquirimos de nossos pais, professores, amigos, religião e sociedade, que nem sempre é verdade.
a- No entanto, temos que quebrar os nossos paradigmas, se quisermos mudanças.
b- Temos que procurar conhecer a nossa verdade, não a de nossos ancestrais, nossos amigos, professores, religião ou sociedade.
1) A nossa realidade é única, precisa de uma “verdade” só para ela.
2) Essa verdade nem sempre é universal. Ela pode ser boa, construtiva; ou ruim e destrutiva.
3) Por exemplo, alguém pode dizer: todo mundo pode fracassar nessa decisão, mas eu não vou; ou todo mundo poder vencer nessa área, mas eu não.
4) Cada pessoa pode ter uma “verdade exclusiva”, mas que a mesma seja que a conduza ao sucesso.
c- Temos que saber por nós mesmo, pelo padrão da nossa compreensão, do nosso ponto de vista.
d- Ninguém, além de Deus, tem a verdade absoluta, mas mesmo se tratando da Bíblia há uma divergência muito grande nas interpretações das pessoas. A verdade de Deus é absoluta, mas as interpretações não são.
e- Veja o que Paulo disse sobre a consciência dos mais fracos aqui. Há coisa que para uns são certas, mas para outros não. Nesse caso cada um tem uma interpretação diferente da verdade em relação àquelas coisas.
f- Por outro lado não devemos deixar que as coisas nos aconteçam a “la vontê”, devemos fazê-las acontecer. Anthony Robbins, autoridade sobre PNL (Programação Neurolinguística), disse: “Não é o que acontece com você que faz a diferença, é o que você faz a respeito do que acontece com você que faz a diferença”.
6. Os dogmas da sociedade e religião governam a maior parte de nossas decisões.
a- Os dogmas não são formados baseados na verdade absolutas, por isso são voláteis; mudam sempre. O que era errado, ou pecado no passado, não é mais hoje. Isso por que não estava baseado em uma verdade de fato e absoluta.
b- O que está fundamentado na verdade absoluta não muda nunca, mas o que está baseado em dogmas é sujeito a mudanças.
7. Por causa de algumas coisas que dizem ser verdade e por acreditarmos nelas, deixamos de tomar nossas decisões em relação a prosperidade; por exemplo: quem nasce pobre, morre pobre, “pau que nasce torno, morre torto”, o dinheiro é maldito, o dinheiro é a raiz de todo mal, o dinheiro é sujo, não sou feliz porque não nasci para ser feliz. Sempre serei um fracasso, etc.
a- Por isso não vamos querer tomar nenhuma decisão austera sobre as nossas finanças e felicidade.
b- No nosso consciente sabemos que podemos e devemos ser ricos; mas no nosso subconsciente acreditamos que não devemos. Por essa razão somos auto sabotados todas as vezes que estamos diante de uma grande oportunidade.
c- O nosso subconsciente não vai permitir que tenhamos dinheiro com abundancia, pois a versão do dinheiro para ele é diferente. Por isso precisamos mudar os paradigmas que estão nele.
1) Por exemplo, quando criança alguém ouvia dos pais, depois que pegava em alguma cédula de dinheiro: vai lavar a mão menino, o dinheiro é sujo!
2) Quando essa criança cresce seu subconsciente fica com uma mensagem errada gravada e vai sabotá-la em relação ao dinheiro.
d- O que temos que fazer é questionar esses dogmas e não tê-los como verdade, e fazer uma nova proposta com a verdade que liberta. Quem nasce pobre pode morrer rico, conhecemos tanto casos assim.
e- Henry Ford disse: “Se você pensa que pode ou se pensa que não pode, das duas maneiras você estará completamente correto”. Isso significa que aquilo que acreditamos sem sombra de dúvida é a nossa verdade.
8. Precisamos mudar nossos paradigmas, precisamos mudar nossas formas de entender a verdade, criar nossos próprios caminhos de padrões, de vitórias, e de ação.
9. Precisamos refazer nossos critérios em relação as nossas crenças e tomarmos decisões de acordo com novas formas de agir, de interpretar as placas de nossas estradas para o sucesso.
a- Eu posso, eu nasci para vencer, nasci para ser rico, nasci para ser próspero, nasci para ter talento, nasci para ser feliz, nasci para ajudar ao próximo; e baseado nisso tomo minhas decisões, e minhas ações serão nesta base.
10. Pelo tempo que tais caminhos estão formados em nossa mente, precisamos fazer um retrospecto da nossa vida, até onde for possível, para reprogramar nosso subconsciente em relação ao sucesso.
a- Por quem e quando essas “verdades” foram implantadas no seu subconsciente? Reprograme seu subconsciente com novas verdades e aja de acordo com elas, e tudo será diferente de agora em diante.